Tecnomacumba é axé de
todos que participam. Além da Rita, dos músicos e da bailarina, os próprios
espectadores compartilham axé, dançando e cantando cultura brasileira. Esse
banho de loção da cultura nacional aconteceu no dia 25 de agosto de 2012 no Sesc Belenzinho.
Tecnomacumba é o nome
do projeto de mais de nove anos de Rita Benneditto nome que passou a usar neste
ano de 2012, antes era Rita Ribeiro.
Iniciamos em clima de oração, com a música Divino, “o
mundo anda sem guia / making of da
desgraça / road movie sem governo / ave-maria sem graça / o mal da naftalina”.
Explosão com Saudação/Abertura, abre o show saudando as entidades da Umbanda e Candomblé na maior animação,
cada orixá e entidade recebe sua saudação cantada por todos em coro, coisa
linda de se ver e ouvir. Para animar mais segue com Moça Bonita, “Uma rosa
/ Cor de sangue, cintila / Em sua mão / Um sorriso / Que
nas sombras / Não diz nem sim nem não / Põe na boca a cigarrilha / E mais se acende o olhar / Que conhece o bem e o mal / De quem quiser amar”. Animação total, afinal,
já foi invocado todo o necessário para a alegria e diversão.
O show segue com Domingo 23, salve, Jorge! E vamos pra outra pra
todo mundo pular novamente com Cavaleiro de Aruanda, chamamos por Jurema e saudamos Oxóssi, cantamos a lua e
pulamos. Adiante com Babá Alapalá,
que é uma entre as muitas histórias cantadas por Rita. E chega Xangô, o vencedor, gostosinha pra dançar. Depois a tranquila Oração ao tempo, música e lição lindas,
“Tempo, tempo, tempo, tempo / Compositor de destinos,
tambor de todos os ritmos / Tempo,
tempo, tempo, tempo / entro num acordo contigo”.
O vento bate na saia de
Iansã, e fica tudo dançante novamente com A deusa dos orixás e Iansã, “Rainha dos raios / Tempo Bom,
Tempo ruim”. Chega a hora de Rainha do Mar, “Minha sereia é rainha do mar / O
canto dela faz admirar” e durante todo o show, a Rita Benneditto
cantando e dançando! É muito axé! Voltamos às águas calmas, o momento É D’Oxum com
entrada da bailarina dançando com as roupas e com a dança de Oxum e mais Mamãe Oxum.
Aí vem Coisa da Antiga, história de vida de muita
gente e mais animação, Rita Benneditto vestida de vermelho e bordada de santinhos, com muita presença cênica interpreta de forma caricata os
personagens e vira uma velhinha para cantar “Bahia, / Oh África /Vem cá, vem nos ajudar /Na
tina, vovó lavou, vovó lavou / A roupa que mamãe vestiu quando foi batizada”
. Segue cantando Cocada saudando Cosme de Damião e, os ibejis e continua, “Ai meu
Deus se eu pudesse / Eu abria um buraco /Metia os pés dentro
criava raiz / Virava coqueiro trepava em mim mesmo / Colhia
meus côcos meus frutos feliz / Ralava eles todos com cravo e açúcar”. Ao terminar
“Co-co-cocada” , vem seu momento Roberto Carlos, como ela mesma disse, e começa
a distribuir rosas para o público. Fala sobre a mudança de nome para nos deixar curiosos, mas não esclarece muito. Conta sobre o Projeto Tecnomacumba com mais de nove anos de vida, e sobre a
importância da cultura brasileira tão rica e combinada de diversos povos.
“Jurema deu um estrondo / Que toda a terra estremeceu / Por onde anda os companheiros da jurema / Que até hoje não apareceu”, segue o show com Jurema e já sentimos que está chegando o fim “Ô juremê juremá / É uma cabocla de pena/ Filha de tupinambá / Rainha das águas e areias / Nunca atirou pra errar”. O show chega ao fim com Tambor de Crioula, “Ô dá licença minha gente eu vou m´embora / Eu vou m´embora já está chegando a hora / Eu vou m´embora mas um dia eu volto aqui”.
“Jurema deu um estrondo / Que toda a terra estremeceu / Por onde anda os companheiros da jurema / Que até hoje não apareceu”, segue o show com Jurema e já sentimos que está chegando o fim “Ô juremê juremá / É uma cabocla de pena/ Filha de tupinambá / Rainha das águas e areias / Nunca atirou pra errar”. O show chega ao fim com Tambor de Crioula, “Ô dá licença minha gente eu vou m´embora / Eu vou m´embora já está chegando a hora / Eu vou m´embora mas um dia eu volto aqui”.